Lucro do Itaú Unibanco sobe 76% após fusão
Sílvio Guedes Crespo
O Itaú Unibanco fechou o primeiro semestre de 2013 com o maior lucro da história do setor bancário nacional – pelo menos por enquanto, já que outro gigante, o Banco do Brasil, ainda não divulgou seus resultados sobre o segundo trimestre deste ano.
Quase cinco anos após a fusão, ocorrida no final de 2008 – que, logo ficou claro, foi muito mais uma aquisição do Unibanco pelo Itaú – Achados Econômicos faz uma breve seleção de dados sobre o maior conglomerado financeiro privado do país.
Lucro
O lucro líquido do Itaú Unibanco no primeiro semestre deste ano foi de R$ 7,2 bilhões, um recorde do setor bancário.
Nos cinco anos anteriores à fusão (2004 a 2008), o lucro somado dos dois bancos era bem mais baixo. Na média dos primeiros semestres, ficou em R$ 3,648 bilhões. De 2009 a 2013, a média de lucro do Itaú Unibanco foi de R$ 6,4 bilhões por semestre, um salto de 76%.
No Bradesco, seu principal concorrente privado, o aumento foi de 68%. No Santander, a alta foi bem mais expressiva, de 131%, mas deve-se considerar que nesse intervalo houve a compra do ABN Amro e do Real. Ainda assim o banco espanhol está bem atrás do Itaú; seu lucro foi de R$ 2,9 bilhões no primeiro semestre de 2013.
Agências
Em número de agências, o Itaú Unibanco avançou pouco depois da fusão. Hoje tem 3.871 unidades, apenas 8% mais do que antes da fusão. Seus concorrentes foram mais longe nesse aspecto.
Funcionários
O Itaú Unibanco chegou a aumentar o número de funcionários nos primeiros anos depois da fusão, mas em 2012 teve uma redução, diferentemente dos concorrentes, que elevaram o contingente ano após ano.